Foram presos pela Polícia Civil em Arapiraca - AL, mais acusados na participação, da tentativa de assalto em Jupi, da qual vitimou o Sd PM Tadeu
Foto: Waldson Costa |
Em mais uma ação desencadeada após o trabalho de inteligência da Polícia
Civil de Alagoas, agentes da Divisão Especial de Investigação e
Capturas (DEIC) prenderam, na manhã desta sexta-feira (3), cinco homens
que são acusados de integrar uma quadrilha especializada em arrombamento
de caixas eletrônicos e sequestro de gerentes.
Segundo as investigações da DEIC, Cícero Pedro da Silva, 36 anos,
Jaílson Ferreira de Araújo (26) – que é foragido da Justiça do Paraná –,
Sílvio Farias de Lima (35), Willames José Souza Santos (24), Carlos
Henrique de Lima Silva (22), o “Batata” – que é acusado de matar um
policial militar na cidade de Monteirópolis em 2010 –; fazem parte do
grupo de assaltantes que realizaram diversas ações criminosas em Alagoas
e Pernambuco.
Delegada Maria Angelita |
Entre eles, o assalto malsucedido a um caixa eletrônico, que aconteceu
na cidade pernambucana de Jupi, que resultou na morte de um policial
militar, de mais dois assaltantes e na prisão de outros dois integrantes
do grupo. Além disso, a quadrilha é apontada em arrombamentos de caixas
eletrônicos com explosivos e maçarico, e nos casos dos sequestros de
gerentes de banco – onde as vitimas tinham explosivos amarrados pelo
corpo. Alguns dos presos também foram identificados em imagens durante o
assalto à casa do prefeito de Pão de Açúcar.
“Esta quadrilha vem sendo desarticulada aos poucos. No mês passado
prendemos oito integrantes. Eles se reorganizaram e tiveram nova baixa
no assalto realizado em Pernambuco. Agora, mais cinco estão sendo
presos”, expôs a delegada do DEIC, Maria Angelita, ao evidenciar que
diante da dimensão do bando as investigações continuam com o auxilio da
Polícia Civil de Pernambuco.
Prisão
Na casa que servia como “Quartel General” dos criminosos, que fica
Arapiraca, cidade polo e local estratégico para o bando, que concentrava
as ações criminosas no Sertão e Agreste alagoano, e cidades do Agreste
pernambucano, foram localizados veículos, armas, munições de uso
restrito, dinheiro, joias, casacos e instrumentos diversos usados para
os assaltos.
“A casa onde eles foram presos era um QG do crime onde eles se reuniam
para articular as ações criminosas. Lá estava apenas roupas e
instrumentos usados no crime, e o armamento, que estava escondido dentro
do forro de gesso da residência”, relatou a delegada Maria Angelita ao
acrescentar que a participação da população com denúncias anônimas foram
de extrema importância para o serviço de inteligência chegar até a
quadrilha.
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