Presidente do Sinpol garante que a greve dos policiais civis continua
O presidente do Sidicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE),
Cláudio Marinho, informou que a greve da categoria continua por tempo
indeterminado mesmo com o despacho do Tribunal de Justiça que considera a
paralisação ilegal e solicita a retomada dos serviços. De acordo com o
presidente, não houve notificação oficial ao sindicato e, quando o
documento for recebido, o Sinpol recorrerá imediatamente da decisão.
"O governo do estado não quis negociar com a categoria durante os cinco meses da nossa campanha. Claro que vamos recorrer. A decisão só demonstra a eficiência do nosso Tribunal de Justiça. Era previsível que o governo do estado utilizasse esse artifício, mas estamos tranquilos e vamos continuar em greve até o resultado do recurso", explicou. "Tomamos todas as precauções antes de parar nossas atividades. Fizemos atos de protesto, enviamos ofícios, mantivemos o mínimo de 30%, tudo o que determina a legislação. Ainda não entendi o que há de ilegal. Mas é preciso deixar claro que essa decisão não vai diminuir a insatisfação da categoria."
Ainda de acordo com Marinho, a determinação da greve foi acatada por 100% da categoria. "Nós fazemos a segurança pública nesse estado que tanto se orgulha da redução da violência. O poder é transitório entre as autoridades, mas somos nós que continuamos dia após dia nas ruas. Hoje travamos os trabalhos, mesmo com a pressão que sofremos. O reajuste no Programa de Jornada Extra e Segurança, assim como o aumento salarial de 47,35% até 2014 não existe. O secretario de Defesa Social sequer sentou com o secretario de Administração para negociar. Quando a ideia foi discutida conosco, recusamos. Não há nada disso assinado."
O presidente do sindicato também considerou a determinação judicial truculenta. "É muito fácil não negociar quando você tem o judiciário a sua disposição. Trabalhamos arduamente para manter a segurança dos cidadãos. Essa situação é vergonhosa. Só voltaremos quando sair a decisão do recurso", concluiu.
Do Diário de Pernambuco
"O governo do estado não quis negociar com a categoria durante os cinco meses da nossa campanha. Claro que vamos recorrer. A decisão só demonstra a eficiência do nosso Tribunal de Justiça. Era previsível que o governo do estado utilizasse esse artifício, mas estamos tranquilos e vamos continuar em greve até o resultado do recurso", explicou. "Tomamos todas as precauções antes de parar nossas atividades. Fizemos atos de protesto, enviamos ofícios, mantivemos o mínimo de 30%, tudo o que determina a legislação. Ainda não entendi o que há de ilegal. Mas é preciso deixar claro que essa decisão não vai diminuir a insatisfação da categoria."
Ainda de acordo com Marinho, a determinação da greve foi acatada por 100% da categoria. "Nós fazemos a segurança pública nesse estado que tanto se orgulha da redução da violência. O poder é transitório entre as autoridades, mas somos nós que continuamos dia após dia nas ruas. Hoje travamos os trabalhos, mesmo com a pressão que sofremos. O reajuste no Programa de Jornada Extra e Segurança, assim como o aumento salarial de 47,35% até 2014 não existe. O secretario de Defesa Social sequer sentou com o secretario de Administração para negociar. Quando a ideia foi discutida conosco, recusamos. Não há nada disso assinado."
O presidente do sindicato também considerou a determinação judicial truculenta. "É muito fácil não negociar quando você tem o judiciário a sua disposição. Trabalhamos arduamente para manter a segurança dos cidadãos. Essa situação é vergonhosa. Só voltaremos quando sair a decisão do recurso", concluiu.
Do Diário de Pernambuco
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