POLÍCIA FEDERAL EM PERNAMBUCO CUMPRE (01) UM MANDADO DE PRISÃO PREVENTIVA E (01) UM DE BUSCA E APREENSÃO DENTRO DA “OPERAÇÃO OCEÂNIA” DEFLAGRADA NA BAHIA”.
A Polícia Federal da Bahia, deflagrou,
ontem, quinta-feira, dia 18.04.2013 a “Operação Oceania”, que investiga uma
quadrilha especializada em clonagem de cartões de crédito. As investigações
duraram um ano e meio sob a responsabilidades do Grupo de Repressão a Crimes
Cibernéticos da Polícia Federal e contou com o apoio da Procuradoria da
República. Os presos são acusados de integrar uma quadrilha que atuava na Bahia
e em Pernambuco. Ao todo foram autorizados pela Justiça, 14 (quatorze)
Mandados de Busca e Apreensão e 9 (nove) de Prisão Preventiva. Sendo que 07 (sete)
Mandados de Busca foram cumpridos em Feira de Santana/BA, 06 (seis) em Salvador/BA
e (01) um em Recife/PE. Já as prisões foram 04 (quatro) em Feira de Santana/BA,
04 (quatro) em Salvador/BA e (01) uma em Recife/PE.
A Operação Oceania contou com uma
equipe de 75 policiais federais que apreenderam computadores e documentos
falsos utilizados pelos acusados. As investigações começaram a partir da
descoberta de fraudes na Caixa Econômica Federal, uma das instituições
financeiras lesadas pela quadrilha. A Polícia Federal e o Ministério Público
descobriram que o grupo utilizava máquinas ‘chupa-cabras’ para obter os dados
dos cartões, produzindo o clone. Os envolvidos foram indiciados por formação de
quadrilha e furto qualificado mediante fraude. A quadrilha aplicava golpes no
mercado e também na internet e documentos apreendidos comprovam a abertura de empresas
em nomes de ‘laranjas’.
Em Recife/PE a Delegacia de Repressão
a Crimes Cibernéticos da PF cumpriu 01 (um) Mandado de Busca e Apreensão no
bairro da UR-II, no Ibura/PE e 01 (um) de Prisão Preventiva em desfavor de ARTHUR GUEDES DA SILVA, vendedor
de produtos alimentícios, natural de Recife/PE, 36 anos, casado, e residente em
Jaboatão dos Guararapes/PE. Em sua residência foram apreendidos, máquinas de
crédito e de débito, cartões magnéticos, disco rígido de computador, além de
diversas correspondências de cartão de crédito expedida pelas operadoras de
diversas bandeiras.
Em seu interrogatório ARTHUR negou sua
participação nesse tipo de conduta criminosa, porém as investigações apontam
sua possível participação numa quadrilha de clonagem de cartões de crédito no
estado da Bahia e em Pernambuco, participando ativamente na instalação de
maquinas de cartão de crédito e débito em estabelecimento comercias (shopping
center recife) com o intuito de capturar as trilhas dos cartões e as senhas com
o objetivo de roubar os valores existentes tanto no limite dos cartões como das
contas bancárias.
Dentre os golpes estão também a
participação de funcionários dos correios que desviavam as correspondências de
cartão de crédito para quadrilha, os quais liberavam o limite do cartão para
compras com dados das pessoas conseguidos através dos cadastros fornecidos por
lojistas inescrupulosos. Os integrantes da quadrilha muitas das vezes
instalavam as máquinas sem o consentimento do proprietário da loja e após o
cliente passar o seu cartão e digitar a sua senha os dados eram armazenados e repassados
via “blue tooth” para os demais comparsas afim de que fossem acessados os dados
financeiros das pessoas.
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